quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Adeus anus velho

Ops! Não para de chover no Rio de Janeiro. Parece mentira. Não para de chover! Ontem foi a noite e a madrugada inteira de chuva, chuva, chuva. Bom para mim que não via chuva há tempos, mau para um monte de desabrigado e, até agora, dezoito mortos.
Aqui de casa, conseguimos ver o Campo do Gericinó, um espaço destinado aos treinamentos militares do Exército, é um descampado enorme, vermelho em tempos de sol e verdinho em tempos de fresca. Hoje está inundado. Juro, eu tenho um desses binóculos de longa distancia: alagado, um rio virou o espaço do Gericinó. Meu tio que é um ciclista nato e anda por toda Mesquita em dias normais e aumenta suas pedaladas em tempos festivos, me disse hoje cedo que a Chatuba, não a da Penha, mas a de Mesquita, está debaixo de lama. Tristeza. Deixemos as notícias de lado.
Lá se vai mais um ano. E como foi bom esse ano. Estabilidade. Novos amigos. Nova casa. Casamento. Enfim... Esse ano, eu, praticamente, aprendi todos os procedimentos de segurança, e em todas as empresas brasileiras conhecidas, para viajar por esse Brasil enorme. Ano que vem não será diferente, vejamos, Cárceres (Goiás), Cuiabá (Mato Grosso) e Buenos Aires (Argentina) são viagens certas para esse ventríloquo aqui. Fora os pulos no amado Rio de Janeiro. Já ia me esquecendo, Bahia também está na rota.
Daqui uns dias, O Ventríloquo completará mais um ano. Aprendi a ser feliz com minha tristeza mórbida, mas fiz uma promessa esse ano e cumprirei no ano que vem, com certeza. Vamos às curiosidades de ceia.
Peguei o carro hoje e saí com meu pai para comprar um desodorante para mim, papo gostoso, gosto muito de conversar com meu pai... Comemos uns bolinhos de aipim e uns pasteis de carne num barzinho tradicional aqui de Mesquita, depois fomos comprar a tradicional Malzibier da virada, na verdade, eu e Gustavo bebemos essa joça desde que nos conhecemos por gente, seja em virada ou virado. Mercados lotados! Na saída de um encontrei minha prima Keila. Minha prima Keila é linda e o tempo passa e continua linda. Ô preta linda, só perde para Ana, é claro. Acabei lembrando rapidamente das nossas muitas conversas, me lembro do seu casamento, aliás, também casou com um negão bonito. Casal bonito os dois. Tenho que colocar as fofocas em dia com ela.
Compradas as Malzibier’s no mercadinho, único local que não tinha fila, partimos, eu e o coroa, para a casa do Gustavo. Me surpreendi em perceber que minha tia já não faz mais rabanada: comprou pronta na Art Pão, famosa padaria aqui da Baixada. Putz, o tempo passa mesmo!
Desde que cheguei ao Rio emagreci, pode acreditar, eu emagreci. Na tevê, São Silvestre, na rua, fogos estourando. Mais tarde, parto com flauta para a casa do primo, vai rolar o bom e velho som dos bêbados!
É isso. De repente, mais um poema até anoitecer. Desde ontem estou inspirado... Salve, salve, amigos velhos. Salve, salve, amigos novos. Salve, salve, amigos futuros!

Um comentário:

G. Alvaro disse...

Adeus ânus velho,
feliz ânus novo,
que tudo se realize,
no ânus que vai nascer (!)
Muito dinheiro no bolso,
saúde pra dar e vender!!!

Me lembre de, ano que vem, comprar mais malzibier antecipado!!!