segunda-feira, 13 de abril de 2009

O método de flauta transversa

Há dias que estou pensando em parar para comentar algum tipo de coisa por aqui. Não o fiz antes pois eu andei meio desafinado com a vida, a banda andou tocando fora do tom, o vazo entupiu e os preparativos pro casamento e mudança para Aracaju têm realmente me tomado um grande tempo, mas... A vida continua e em passos largos. A voz de hoje vai para o Deda, meu primo Gustavo Alvaro (cara comigo na foto).
Eu tenho o bom hábito, acredito eu, de presentear as pessoas que gosto. Na maioria das vezes, senão todas, faço isso quando o dinheiro dá e o faço muito por gosto. Porém, isso acaba se tornando um método de troca. Por exemplo, tem algumas pessoas que presenteio que acabam sendo sempre aqueles que me presenteiam também. Não ocorre por mal ou jogo de interesses, tornou-se algo naturalizado.
Meu primo Gustavo me prometeu um certo tempo atrás um método novo de flauta transversa. Depois de muito esperar e cobrar o método chegou e é realmente bom. O fato de ser para iniciantes e eu, talvez, já estando com vícios de alguém no nível intermediário, me possibilitou rever as bases do aprendizado desse instrumento que, costumo dizer, me escolheu.
O Flauta Fácil – Método prático para principiantes, escrito pelo renomado flautista (basta ver a ficha técnica dos discos do Chico Buarque, por exemplo) Celso Woltzenlogel, é extremamente recomendável para todo ser humano que queira aprender bem e com praticidade a tocar flauta transversa. Não, não estou ganhando nada com a “resenha” desse método.
Meu primeiro livro guia para estudar flauta foi um método alemão que foge o nome agora, comprado numa Bienal do Livro por meu pai. Depois arrumei o famoso Taffanel. Fui dando meus passos, tendo minhas aulas, abandonando minha aulas, estudando sozinho, até que me caiu nos dedos esse método que Deda me comprou.
Barato, inteligente, acessível em todos os sentidos. O Flauta Fácil vem a partitura das musiquinhas e exercícios que você terá que fazer e o melhor de tudo: com um cd com playback das canções! Ou seja, o Woltzenlogel se preocupou com tudo mesmo!
Já destruí o método de cabo a rabo. Trinta minutinhos diários são o suficiente para, pelo menos para mim o foi, atingir um bom som no instrumento. Assim que eu me mudar para Aracaju e me aliviar um pouco financeiramente comprarei os dois volumes que o Celso escreveu para instrumentistas mais intermediários (Método Ilustrado de Flauta).
É isso, não gosto muito de lacunas, tinha que falar sobre alguma coisa... então ‘tá aí!

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